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[ACONTECIMENTO] O ACIDENTE DE Z1000 DE FEVEREIRO DE 2021
um tópico foi postado por IntroCDC em Fevereiro/2021
Acontecimento Local: Cauípe - Caucaia Data: 14/02/2021 Menções: @Bruno Coelho - @Roberta Coelho - @Reginaldo Sabino - @Betônia Venenosa - @Lenon Maximiano Na manhã do dia 14 de fevereiro de 2021, Bruno estava em casa, ocupado editando vídeos de um divertido dia que passou na casa com piscina no Eusébio com seu irmão, mãe e sobrinhos. Enquanto trabalhava na edição, ele recebeu uma mensagem de seu pai convidando-o para passar o dia no sítio. Como já havia terminado de editar o vídeo do dia anterior, Bruno decidiu aceitar o convite e planejou voltar no dia seguinte para continuar suas edições. Ele se arrumou e decidiu fazer um motovlog sem fala, já que estava sem microfone. Antes de iniciar sua viagem, passou no posto de gasolina para encher o tanque da moto. A viagem estava tranquila, e Bruno seguia pela rodovia BR-222. Porém, ao chegar no km 38 da estrada, ele passou por uma ondulação que causou a perda de controle da moto. O veículo sofreu um efeito shimmy, e Bruno acabou se acidentando. O Local do Acidente Bruno estava a uma velocidade de aproximadamente 130 a 140 km/h quando entrou na curva. Logo após ultrapassar outra moto, ele passou por uma ondulação que fez com que o guidão da moto começasse a balançar. Ele perdeu o controle e tanto ele quanto a moto saíram arrastando pelo asfalto. A moto parou de rodas para cima, um pouco fora da rodovia, enquanto Bruno deslizou por cerca de 3 a 5 segundos antes de parar completamente, virado para o sentido contrário da estrada. Felizmente, não havia nenhum veículo vindo na contra-mão no momento do acidente. Surpreendentemente, Bruno se levantou sem sentir dor alguma. Ele saiu do meio da rodovia, dirigiu-se ao acostamento e se deitou ao lado da moto, aguardando ajuda. Os primeiros socorros A pessoa que estava na moto que Bruno havia ultrapassado momentos antes foi a primeira a prestar socorro. Pouco tempo depois, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou ao local e realizou o boletim de acidente. O pai de Bruno foi contatado e chegou ao local logo após a PRF. Enquanto esperava, Bruno sentia desconforto devido à dor em seu braço direito e ao sol forte batendo diretamente nele. Ele pediu um cobertor para se cobrir enquanto aguardava a chegada de seu pai. Quando o pai de Bruno chegou, o cobertor foi removido e, após cerca de uma hora de espera, a ambulância chegou para levá-lo ao hospital de Caucaia, que era o mais próximo do local do acidente. O Primeiro Dia em Caucaia Ao entrar na ambulância, Bruno sentia muita dor no braço e pediu ao socorrista para colocar algo sob seu braço como apoio, na tentativa de aliviar a dor. A ambulância seguiu pela mesma rodovia esburacada, com o pai de Bruno seguindo logo atrás. Cada solavanco da ambulância agravava a dor que ele sentia. Ao chegar no hospital sem máscara, Bruno pediu ao socorrista uma máscara e foi colocado em uma maca em um local apertado, cercado por outras pessoas. Logo, foi encaminhado para a sala do médico, que solicitou imediatamente um raio-X. Bruno foi levado para a sala de raio-X e aguardou sua vez. Quando chegou sua vez de fazer o exame, Bruno teve dificuldade em realizar os movimentos necessários, pois cada movimento provocava uma dor intensa. Ele percebeu que parte da dor era causada pela maneira como seu braço estava enfaixado. O médico então autorizou a remoção das faixas do braço de Bruno antes de prosseguir com o raio-X. A dor intensa e o enjoo que Bruno sentia tornaram o exame desafiador, mas ele conseguiu segurar a vontade de vomitar e pediu pausas entre os movimentos para realizar o raio-X. Apesar das dificuldades e dos gritos de dor, o exame foi concluído com sucesso. (fotos com sangue abaixo) Chegada da Mãe do Bruno e Retorno do Pai do Bruno no Local do Acidente Chegada da Mãe do Bruno e Retorno ao Local do Acidente Enquanto Bruno realizava o raio-X, sua mãe chegou ao hospital e presenciou seu filho gritando de dor durante o exame. Ela o aconselhou a se acalmar. Enquanto isso, o pai de Bruno foi até o local do acidente para conversar com os policiais, se identificar e se prontificar a levar a moto para a casa de Bruno. No local do acidente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estava finalizando um Boletim de Acidente de Trânsito. Esse documento seria necessário para que Bruno pudesse receber a indenização do seguro obrigatório do veículo. O boletim incluía uma descrição do acidente baseada no relato de Bruno e no testemunho do motociclista que havia sido ultrapassado por ele pouco antes do acidente. Os policiais também examinaram o local do acidente e levaram em conta as variáveis envolvidas na ocorrência. "INFORMAÇÕES GERAIS Data: 14/02/2021 - Hora: 10:40 - Município: CAUCAIA/CE BR: 222 - KM: 34,8 - Sentido: Crescente ASPECTOS DO LOCAL Tipo de via: Principal - Tipo de pavimento: Asfalto Tipo de pista: Simples - Condição da Pista: Escorregadia, Com Buraco, Seca Estrutura Viária: Curva, Em Obras - Localidade urbanizada: Não Acostamento: Sim - Canteiro Central: Não Condição meteorológica: Sol - Fase do dia: Pleno dia No dia 14 de Fevereiro de 2021, por volta das 10:40, no km 34,8 da BR 222, em Caucaia/CE, ocorreu um acidente, do tipo Tombamento de Veículo, seguido por Queda de ocupante de veículo e saída do leito carroçável da via, com uma vítima com lesões graves. O veículo envolvido foi a motocicleta Kawasaki/Z1000 ABS, de placa POO 4A04/CE (V1).Com base na análise dos vestígios identificados, constatou-se que V1, transitava pela BR 222, sentido crescente, quando após uma curva, ao passar por sobre alguns buracos, seu condutor perdeu o controle do veículo e este veio a tombar, tendo o seu ocupante caído ao solo; por fim, o veículo rolou para fora da pista de rolamento, tendo sido imobilizado com as rodas para cima. A dinâmica do acidente encontra-se representada no croqui. Conforme constatações em levantamento de local de acidente, concluiu-se que o fator principal do acidente foi o estado precário da pista de rolamento, com buracos e diversas irregularidades. Observações: O local do acidente estava preservado quando da chegada da equipe PRF, que chegou menos de 10 (dez) minutos após o acidente. O local apresentava sinalização horizontal de proibição de ultrapassagem em ambos os sentidos, em bom estado de conservação. O condutor de V1 foi socorrido pelo SAMU - Ceará. Em razão da gravidade dos ferimentos, o mesmo foi transportado do local para uma unidade hospitalar. O veículo V1 foi entregue, no local, para o pai do condutor acidentado, o Sr. Reginaldo Barreto Sabino, identidade número xxx.xxx-x-x (PM/CE). O condutor de V1 não apresentava nenhum sinal de ingestão de bebida alcoólica ou substância psicoativa." Assim, o Pai do Bruno levou a moto para a casa dele. As Quase Duas Multas Quando os policiais da PRF chegaram ao local do acidente, identificaram duas infrações cometidas por Bruno, que poderiam resultar em multas. Observação da CNH do Bruno "A": Essa observação indicava que Bruno era obrigado a dirigir usando óculos. No entanto, ele havia perdido seus óculos há algum tempo e, considerando que seu grau era de apenas 0,5, isso não afetava significativamente sua capacidade de condução. Mesmo assim, a multa foi aplicada inicialmente. Irregularidades no veículo: A moto de Bruno possuía uma alteração que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é proibida. A rabeta de sustentação da placa havia sido removida e substituída por uma versão reduzida. Embora a placa ainda fosse legível, essa modificação era proibida, levando à aplicação de uma segunda multa. Entretanto, após uma conversa entre o pai de Bruno e os policiais, ele se identificou como Major da Polícia Militar. Com isso, as multas acabaram não sendo aplicadas, e o pai de Bruno levou a moto para a casa dele. Uma "Cirurgia" no Primeiro Dia e Alta Por volta das 13h, retornando na sala do médico e com o Raio X em mãos, o médico vendo as imagens e já a olho nu já dava pra se notar que o ombro direito do Bruno foi deslocado levemente para cima e estava roxo, então assim foi preciso uma "cirurgia" para que fosse colocado o ombro no lugar, assim, o Bruno foi para a área cirúrgica e ficou aguardando em uma cadeira de rodas, depois de 45 minutos de espera, ele é encaminhado para a sala cirúrgica, se deita na cama da cirurgia, então as últimas coisas de sua lembrança antes de cirurgia é um enfermeiro aplicando a anestesia nele e falando "você vai ficar um pouco grogue das ideias", assim a pálpebra dele pesando muito e assim dormindo. Logo depois de acordar, notando que a "cirurgia" já tinha sido efetuada, ele ainda sentia bastante dor no braço e ficou na sala de espera para que fosse encaminhado para uma sala onde iria dormir, nesta sala de espera, a dor não parava ele pedia para as enfermeiras que estavam no local se tinha alguma coisa para que pudesse parar a dor, na primeira vez obteve resposta, porém, depois, passou a ser ignorado então teve que esperar até sair de lá por volta das 19h, então de lá foi encaminhado para uma sala com camas de uma condição um pouco abaixo das esperadas para um hospital, porém, era um hospital público, a cama estava era completamente reta, com o sistema de inclinação quebrado, cadeira do acompanhante rasgada em várias partes e com a espuma a mostra e com o ventilador parado apenas para a cama do meio. Nesta noite foi notificado para o Bruno que ele no dia seguinte iria receber alta e que poderia ir pra casa, estava o Bruno e sua mãe aguardando para dormir, até que foram notificados que a mãe do Bruno não podia dormir no hospital e que o Bruno tinha que ficar com um acompanhante do mesmo sexo, assim o seu pai foi contatado para que trocasse de lugar com a mãe do Bruno, assim, naquela noite a janta sendo 3 bolachas cream-cracker e um suco de acerola, com muitas dificuldades para dormir, pois seus ferimentos estavam completamente expostos e qualquer contato que fazia com qualquer objeto, causava uma ardência bem grande. Segundo Dia e Transferência No dia seguinte, por volta das 6h, Bruno já estava acordado e ansioso para sair do hospital. Quando uma enfermeira foi chamada e perguntaram sobre a liberação de Bruno, foram informados de que seu braço estava quebrado e ele precisaria fazer uma tomografia. Embora o hospital atual tivesse o equipamento necessário, o resultado demoraria de 4 a 5 dias. Então, o pai de Bruno decidiu transferi-lo para o Hospital da Unimed em Fortaleza, já que ele tinha plano de saúde. Chegando ao Hospital da Unimed, Bruno foi encaminhado à área de espera e atendido rapidamente por um médico. Um novo raio-X foi solicitado, já que o hospital anterior se recusara a fornecer as imagens. Bruno passou por um pouco de dor novamente durante o exame, mas não tanto quanto antes, pois seu ombro já estava no lugar. A dor ainda persistia devido à fratura no braço. Após realizar o raio-X e entregá-lo ao médico, Bruno fez uma tomografia. Ele então foi levado a um leito para aguardar os resultados. Depois de aproximadamente duas horas de espera, durante as quais Bruno recebeu seu almoço, ele foi informado de que sua cirurgia seria realizada às 9h da manhã seguinte. Lenon, o primo de Bruno, trocou de lugar com sua mãe como acompanhante e, depois de algumas horas na sala de espera, ambos foram encaminhados a um local onde passariam a noite antes da cirurgia. Pequenas História do Segundo dia: O Terceiro Dia e Cirurgia Nos primeiros dias, dormir era difícil para Bruno devido à dor, mas ele acabava encontrando uma posição mais confortável para descansar. No início do terceiro dia, a ansiedade de Bruno pela cirurgia era bastante grande. Quando finalmente chegou a hora, Lenon trocou de lugar com a mãe de Bruno, pois ele precisava ir trabalhar. Bruno foi levado para a sala cirúrgica por volta das 9:45 e ficou na maior parte do tempo em silêncio, aguardando. Quando a anestesia foi administrada, ele rapidamente perdeu a consciência. Algumas horas depois, ele acordou na sala de espera, completamente confuso e sem se lembrar de nada, exceto do momento em que adormeceu. Foi-lhe contado que ele interagiu com a cirurgiã quando ela entrou na sala, cumprimentando-a falando "ooi" e logo em seguida falando sobre o acidente. Depois, Bruno retornou ao mesmo quarto onde havia passado a noite anterior. O efeito mais estranho que ele experimentou foi a anestesia ainda ativa, que o impedia de mover ou sentir seu braço. Esse efeito durou até cerca de 20h. A princípio, Bruno receberia alta no mesmo dia da cirurgia, mas isso acabou sendo adiado para o dia seguinte. O Último Dia no Hospital Na manhã seguinte, Bruno recebeu alta e voltou para casa. Lá, ele pôde ver em detalhes os danos sofridos por sua moto. A moto estava na garagem, vazando óleo e com várias peças danificadas. Inicialmente, Bruno pensou em levá-la para consertar e enviou a moto para a Nikkei, uma concessionária Kawasaki em Fortaleza. Após alguns dias, o orçamento para o conserto da moto ultrapassou os 20.000 reais. Como Bruno e sua mãe não tinham condições de arcar com esse custo, eles decidiram vender a moto. Parte Final Após a saída do hospital, Bruno começou a frequentar uma clínica da Unimed para trocar os curativos e, aos poucos, foi melhorando. Uma semana depois, Bruno e sua mãe fizeram um orçamento para o conserto da moto. No entanto, devido ao alto custo de 20.000 reais, decidiram vendê-la no estado em que se encontrava por 25.000 reais, o valor exato necessário para quitar o financiamento. O novo dono assumiu a responsabilidade de consertar a moto. Duas semanas depois, Bruno retirou todos os curativos e começou a frequentar sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos. Alguns meses depois, a Betônia estava completamente consertada.-
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Vídeo Tipo: Vlog - CarVlog no @Jorjão Guanabara Local: @Casa - Cauhipe - BR-222 - Clinica Unimed Data: 01/03/2021 Participações: @Bruno Coelho - @Roberta Coelho Curiosidades Este foi o vídeo de número #763. A descrição deste vídeo: "2 semanas depois do acidente, voltei no local do acidente da z1000, será que encontrei a gopro para rever o vídeo?".